TJDFT 2022: prepare-se para a redação e discursiva - IMP Concursos

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10 de março de 2022

TJDFT 2022: prepare-se para a redação e discursiva

Hoje, o nosso artigo vai para aqueles candidatos que estão de olho em uma das vagas para Técnico Judiciário. O nosso foco é a prova discursiva TJDFT 2022, uma redação que vale 30 pontos.

Bom, aqui no Blog do IMP, a nossa professora e especialista em redação, Vânia Araújo, vai te explicar vários aspectos que envolvem:

  • Formas de pontuação;
  • Temas;
  • Modalidade textual;
  • Principais erros cometidos pelos candidatos;
  • E ainda, melhor maneira de se preparar e organizar o seu estudo. 

Prova discursiva TJDFT 2022: como é feita a pontuação da redação

Primeiramente é preciso que você compreenda como é feita a pontuação das redações nas correções da FGV.  Os 30 pontos são divididos da seguinte forma:

  • 24 pontos à estrutura textual global, a qual se traduz pela apresentação do conteúdo (capacidade de argumentação e seleção dos argumentos mais adequados; além da demonstração de perfeita coesão e adequada coerência entre as ideias). 
  • 6 pontos restantes serão destinados à correção gramatical (seleção vocabular – problemas de inadequação das palavras terão desconto de 0,2 na nota;  e norma culta –  problemas de estrutura frasal terão desconto de 0,4 na nota).

• PREPARATÓRIO PRESENCIAL TJDFT

Prova discursiva TJDFT 2022: dicas de temas para a redação

Segundo a nossa professora, Vânia Araújo, a FGV é uma banca absolutamente indecifrável (como em muitos outros aspectos) no que tange à cobrança dos temas de redação. 

“Os alunos devem  trabalhar temas voltados ao Código de Ética dos Servidores do TJDFT. Também apostaria em um tema sobre a prestação jurisdicional realizada em sistema remoto por meio das novas tecnologias (dado o fato de que o Tribunal se notabilizou pela melhor transição da modalidade de trabalho presencial para remoto). Além desses temas óbvios, todavia é necessário que estejam atentos aos assuntos (relativos aos problemas exclusivamente brasileiros) mais comentados – ou que necessitem de discussão – pela sociedade brasileira nos últimos tempos”, explica ela.

Os temas podem ser cobrados da seguinte forma: 

1. Explícitos – apresentados de forma direta no comando da redação, normalmente por meio de um só período.

2. Implícitos – não são apresentados no comando: o candidato precisará ler o texto-base para extrair a temática que será objeto de discussão.

3. Objetivos – voltados às questões cotidianas, cujos debates mobilizam a opinião pública no momento. Por exemplo, a redução da maioridade penal; as relações sociais digitais em tempos de cancelamento; stalking, cyberbullying e a sensação de impunidade nas redes sociais digitais; trabalho remoto e produtividade no novo normal, mudanças climáticas etc. Esses temas são os mais fáceis para o candidato pelo fato de estarem muito próximos da sua realidade.

4. Subjetivos – temas que tratam de questões atreladas à vivência das pessoas ou à sua percepção de mundo, como os que requerem abordagens sobre a ética na sociedade contemporânea; a ética no serviço público; a busca da felicidade no modo de vida capitalista; a eterna busca pelo novo na era da comunicação tecnológica; a sociedade do cansaço; como lidar com o tempo para torná-lo um aliado e não um inimigo; se o mundo prefere a paz ou a guerra etc.

Qual modalidade de texto a FGV costuma cobrar para a redação? 

A Banca FGV cobra frequentemente a modalidade “dissertativo-argumentativa”, a qual segue o paradigma tradicional de argumentação (composto de um parágrafo de introdução; uns dois parágrafos de argumentação (desenvolvimento das ideias) e um parágrafo de conclusão.

Certamente, vale ressaltar que como se trata de texto opinativo, de finalidade persuasiva, o candidato precisará demonstrar perfeito conhecimento do tema e apresentar comprovada razão em seu ponto de vista, na tentativa de convencer o examinador/corretor a aceitá-lo como correto e válido. 

Como o aluno deve montar a estrutura discursiva do texto?  

Apesar da Banca FGV disponibilizar apenas 20 linhas para a dissertação argumentativa da prova do TJDFT, é necessário seguir o padrão de texto argumentativo: elaborar uma brevíssima introdução, construir uns dois parágrafos de argumentação e acrescentar uma breve conclusão.

É imprescindível que a redação tenha um título?

A Banca FGV cobra muito esporadicamente a colocação de título e, como a redação para técnico do TJDFT  tem apenas 20 linhas, parece difícil que se cobre um título dada a curta extensão do texto. 

Ainda assim, o meu conselho é que se dê atenção extrema ao comando, pois será nele que se encontrará essa solicitação (se houver).

• PREPARATÓRIO PRESENCIAL TJDFT

Em uma redação para FGV, quais os maiores erros cometidos pelos candidatos?

Os principais erros que os candidatos cometem em relação ao conteúdo são:

  • Não decifrar corretamente as informações do comando – para isso, recomendo sublinhar palavras e expressões e procurar traduzir seus significados;
  • Tangenciar o assunto, ou seja, fazer uma abordagem genérica demais ou que se aprofunde somente em um aspecto, ignorando outros igualmente relevantes – para isso, recomendo interpretar corretamente o tema. Por exemplo: se o tema solicita que se aborde os aspectos positivos dos avanços tecnológicos na sociedade contemporânea, não há que se apontar os problemas.  Se a temática solicitada é a violência contra a mulher, não se deve ficar restrito às agressões físicas.

Os principais cometidos em relação à correção gramatical são:

  •  Regência e, consequentemente, colocação do acento indicador de crase;
  • Concordância, principalmente quando distanciam o núcleo do sujeito do verbo.
  • Construção gramatical truncada ou rudimentar, que advém do pouco hábito de leitura e das leituras pouco seletivas.
  • Pobreza vocabular, oriunda da falta de leitura e do quase nulo hábito de escrever.

Observar temas de provas anteriores pode ajudar o candidato a estudar?

Com toda certeza, a observação e, até mesmo,  o treino dos temas cobrados anteriormente nas provas servirão para o candidato entender a dinâmica da prova de redação desta Banca. Principalmente nos últimos quatro anos.

Qual a melhor estratégia de preparação para a prova discursiva do TJDFT 2022?

Sem dúvidas: treino!  Primordialmente, o candidato deve elaborar, pelo menos, uma redação por semana – a respeito dos mais variados assuntos.

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