Hoje, o nosso artigo vai para aqueles candidatos que estão de olho em uma das vagas para Técnico Judiciário. O nosso foco é a prova discursiva TJDFT 2022, uma redação que vale 30 pontos.
Bom, aqui no Blog do IMP, a nossa professora e especialista em redação, Vânia Araújo, vai te explicar vários aspectos que envolvem:
Primeiramente é preciso que você compreenda como é feita a pontuação das redações nas correções da FGV. Os 30 pontos são divididos da seguinte forma:
Segundo a nossa professora, Vânia Araújo, a FGV é uma banca absolutamente indecifrável (como em muitos outros aspectos) no que tange à cobrança dos temas de redação.
“Os alunos devem trabalhar temas voltados ao Código de Ética dos Servidores do TJDFT. Também apostaria em um tema sobre a prestação jurisdicional realizada em sistema remoto por meio das novas tecnologias (dado o fato de que o Tribunal se notabilizou pela melhor transição da modalidade de trabalho presencial para remoto). Além desses temas óbvios, todavia é necessário que estejam atentos aos assuntos (relativos aos problemas exclusivamente brasileiros) mais comentados – ou que necessitem de discussão – pela sociedade brasileira nos últimos tempos”, explica ela.
1. Explícitos – apresentados de forma direta no comando da redação, normalmente por meio de um só período.
2. Implícitos – não são apresentados no comando: o candidato precisará ler o texto-base para extrair a temática que será objeto de discussão.
3. Objetivos – voltados às questões cotidianas, cujos debates mobilizam a opinião pública no momento. Por exemplo, a redução da maioridade penal; as relações sociais digitais em tempos de cancelamento; stalking, cyberbullying e a sensação de impunidade nas redes sociais digitais; trabalho remoto e produtividade no novo normal, mudanças climáticas etc. Esses temas são os mais fáceis para o candidato pelo fato de estarem muito próximos da sua realidade.
4. Subjetivos – temas que tratam de questões atreladas à vivência das pessoas ou à sua percepção de mundo, como os que requerem abordagens sobre a ética na sociedade contemporânea; a ética no serviço público; a busca da felicidade no modo de vida capitalista; a eterna busca pelo novo na era da comunicação tecnológica; a sociedade do cansaço; como lidar com o tempo para torná-lo um aliado e não um inimigo; se o mundo prefere a paz ou a guerra etc.
A Banca FGV cobra frequentemente a modalidade “dissertativo-argumentativa”, a qual segue o paradigma tradicional de argumentação (composto de um parágrafo de introdução; uns dois parágrafos de argumentação (desenvolvimento das ideias) e um parágrafo de conclusão.
Certamente, vale ressaltar que como se trata de texto opinativo, de finalidade persuasiva, o candidato precisará demonstrar perfeito conhecimento do tema e apresentar comprovada razão em seu ponto de vista, na tentativa de convencer o examinador/corretor a aceitá-lo como correto e válido.
Apesar da Banca FGV disponibilizar apenas 20 linhas para a dissertação argumentativa da prova do TJDFT, é necessário seguir o padrão de texto argumentativo: elaborar uma brevíssima introdução, construir uns dois parágrafos de argumentação e acrescentar uma breve conclusão.
A Banca FGV cobra muito esporadicamente a colocação de título e, como a redação para técnico do TJDFT tem apenas 20 linhas, parece difícil que se cobre um título dada a curta extensão do texto.
Ainda assim, o meu conselho é que se dê atenção extrema ao comando, pois será nele que se encontrará essa solicitação (se houver).
Com toda certeza, a observação e, até mesmo, o treino dos temas cobrados anteriormente nas provas servirão para o candidato entender a dinâmica da prova de redação desta Banca. Principalmente nos últimos quatro anos.
Sem dúvidas: treino! Primordialmente, o candidato deve elaborar, pelo menos, uma redação por semana – a respeito dos mais variados assuntos.
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