O presidente do órgão, o desembargador Romeu Gonzaga Neiva, afirmou que a minuta do edital para o Concurso do TJDFT 2022 começaria a ser preparada ainda neste mês.
Além disso, estão em andamento estudos para identificar quais comarcas têm mais necessidade de servidores.
Segundo nosso especialista, Sérgio Gaúcho, professor há mais de dez anos das disciplinas de Direito Administrativo, Lei Orgânica do DF e Regimento Interno dos Tribunais, de acordo com a última atualização no portal da transparência (abril de 2021), o Tribunal possui:
“Convém observar que esse quantitativo tende a aumentar em decorrência das novas aposentadorias. Além disso, os atuais ocupantes de cargo de Técnico também fazem a prova para Analista, aumentando, assim, a quantidade de vagas para esse cargo”, explica ele.
As remunerações iniciais das carreiras são de R$ 3.163,07 para técnicos judiciários e R$ 5.189,71 para analistas judiciários, além dos benefícios e gratificações.
Para um concurso tão aguardado como o do TJDFT 2022, não dá nem para pensar em esperar o lançamento do edital para iniciar a sua preparação.
É claro que o Blog do IMP não vai te deixar na mão em uma hora dessas. Por isso, junto com o professor Sérgio Gaúcho, preparamos um conteúdo especial para te ajudar a organizar seu estudo.
Então confere e não perde a oportunidade de otimizar seus estudos e alcançar a sua aprovação.
A quantidade de horas de estudo varia muito de acordo com cada candidato, o mais importante é a constância. Estudar todos os dias, aproveitar todo o tempo vago, inclusive aos finais de semana e se programar para quando sair o edital, tentar se dedicar exclusivamente aos estudos.
Para começar, ele deve priorizar aquelas que possui maior dificuldade. No concurso do TJDFT, além das disciplinas consideradas básicas para todos os concursos (Língua Portuguesa, Constitucional, Administrativo e Informática), são exigidos conhecimentos em Civil, Processo Civil, Penal, Processo Penal, Lei de Organização Judiciária, Regimento e Provimento.
Portanto, são justamente essas disciplinas que devem ser priorizadas nos estudos. Muita atenção com a legislação específica do Tribunal. Alguns preferem deixar para estudar essa disciplina quando sair o edital, mas, eu acho arriscado, porque o conteúdo é muito extenso.
Por fim, é imprescindível que o candidato faça uma análise individual. Não adianta gabaritar uma disciplina e zerar outra. O mais importante é, dentro de cada disciplina, verificar quais são os conteúdos mais relevantes, e, para isso, deve-se buscar orientação com especialista de cada disciplina.
Isso depende da quantidade de horas que o candidato possui para estudar. Mas é fundamental que faça resumos, pequenas anotações, as famosas fichas de estudos para poder revisar todo o conteúdo mais próximo da prova.
Uma estratégia que eu considero eficiente é estudar a teoria e no mesmo dia fazer alguns exercícios. No dia seguinte, o candidato faz uma revisão rápida do que estudou no dia anterior e assim, sucessivamente. No final de semana, utiliza um turno para revisar o conteúdo estudado. Assim, estará sempre relembrando.
Estudo é repetição para memorização!
Se o candidato possui disciplina de estudos, ou seja, tem um horário definido exclusivamente para isso, acho válido estudar mais de uma matéria por dia, fechando o ciclo de estudos por semana. Porém, para aqueles que estudam em horários variados, quando conseguir um tempo vago, acho válido estudar uma disciplina por vez.
Assim, o candidato não se frustra, pois, se no dia marcado para determinada matéria surgir um imprevisto, não irá bagunçar todo o planejamento. Estudando uma matéria até esgotar o conteúdo, o candidato usa todo o tempo livre. Venceu aquela disciplina parte para a próxima. Mas repito, tem que haver constância. Não adianta gabaritar uma disciplina e zerar outra.
Com certeza, pois costumam ser cobradas várias questões e é um conteúdo muito específico.
Mas não é somente o Regimento Interno. O candidato deve estudar as três legislações internas do TJDFT: Lei de Organização, Regimento e Provimento.
Se o candidato for estudar sozinho, sem um curso específico, aconselho fazer, primeiramente, uma leitura geral. Depois, estude a composição e organização do Tribunal, em seguida o processo judicial. Não há grandes diferenças no estudo diferenciado por cargo, inclusive, existem algumas questões de Técnico mais difíceis do que de Analista.
Organização e composição do Tribunal e alguns assuntos sobre o processo judicial (distribuição e sessões) e ações específicas.Contudo, o mais importante é que, dentro de cada capítulo, o candidato priorize os conteúdos que costumam ser mais cobrados. Para isso, tem que ser feita uma análise das últimas provas e, se possível, ter orientação com um especialista da disciplina.
Estudar legislação sozinho é complicado, porque aquilo que pode parecer um “bicho de sete cabeças”, pode ser solucionado numa rápida explicação técnica.
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