Dia da Mulher: Conheça a história de mulheres inspiradoras - IMP Concursos

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8 de março de 2023

Dia da Mulher: Conheça a história de mulheres inspiradoras

Madalena Coatio, professora aposentada da SEEDF que ministra Conhecimentos Pedagógicos há mais de 20 anos, tem um filho e uma neta e é a primogênita de uma família de 15 irmãos.

Madá é uma referência e inspiração para muitas alunas, e acredita que o Dia Internacional da Mulher simboliza a luta das mulheres, não apenas contra a desigualdade salarial, mas também contra o machismo, a misoginia e qualquer forma de violência.

Antes de realizar o sonho de se tornar professora, Madalena foi servidora pública da área federal. Assim, em 1990, fez o concurso para a SEEDF e, no mesmo ano, foi empossada.

Para Madalena, o dia internacional da mulher é também uma oportunidade de chamar atenção para a necessidade de acelerar os movimentos em direção à igualdade de direitos e de condições em relação aos homens. Especialmente quanto às diversas formas de violência, à desigualdade salarial e a busca por maior representatividade na política.

Madalena sempre busca incentivar as alunas a acreditarem no seu potencial e a não se compararem com ninguém. Para ela é importante ajudá-las a entender que não devem se reprimir, e devem sempre se impor independentemente da situação.

Nas conversas com suas alunas, a Madá ressalta que maridos/companheiros que cuidam da casa não são especiais, pois eles estão fazendo somente a parte deles no relacionamento. Ainda afirma que é por meio da educação que se aprende sobre feminismo e isso nos dá consciência de como o machismo atinge o nosso dia a dia.

Muitas alunas procuram uma figura feminina para desabafar sobre suas “dores” e Madalena sempre busca acolhê-las, pois sabe que acolher outras mulheres faz-se necessário para serem fortes nessa luta que é coletiva.

“Infelizmente, muitas mulheres, mesmo estando em relacionamentos extremamente abusivos, não podem se libertar por dependerem financeiramente do “companheiro”. O fato de assumir um cargo público pode lhes dar a independência financeira para romperem com a dependência emocional.”

Rebecca Guimarães, filha de uma mineira que criou 3 filhos sozinha, a primeira da família a cursar nível superior.

Rebecca afirma que a educação é o principal instrumento de empoderamento feminino, e que através do conhecimento a mulher consegue se colocar no mundo do trabalho e demonstrar toda a sua competência.

Formada em Sociologia pela UnB, Rebecca começou a carreira de professora aos 18 anos em um cursinho comunitário de alunos da UnB para poder se manter na universidade. Como mulher, sempre enfrentou muitas dificuldades, primeiro por haver uma cobrança em ajudar a mãe; em sua ausência, a cuidar da casa e dos irmãos; e também, em tirar boas notas e manter um bom desempenho acadêmico.

Em sua jornada Rebecca entendeu: “A maior dificuldade encontrada pelas mulheres é enfrentar o estigma que não somos tão competentes como os homens. Sempre tive que provar para todos que minhas aulas sobre política, economia e sociedade eram tão boas quanto a dos meus colegas de profissão. Muitos alunos achavam e ainda acham que por ser mulher não conseguiria debater e apresentar conhecimento apurado sobre o tema.”

Ao longo da sua carreira aprendeu a se impor. Estudando e se preparando muito para apresentar argumentações racionais e atuais sobre os temas ministrados, aprendeu também a empostar a voz, falar com firmeza, passando convicção em suas colocações e a não permitir nenhuma situação de desrespeito.

Rebecca acredita que a mulher deve se preparar intelectualmente para exercer suas funções com maestria e competência, provando que são tão boas quanto os homens.

E completa: “Acredito que o fato de dar aula sobre um conteúdo tão masculinizado me faça ser fonte de inspiração para muitas alunas. A forma como trato de temas ligados à política, história, geografia e sociedade inspire muitas alunas a também se interessarem pelo tema.”

Andréia Ribas é filha, esposa, tia-mãe, psicóloga, especialista em Gestão Estratégica de Pessoas, mestranda em Gestão de Política Públicas, professora de Gestão de Pessoas aqui no IMP, coordenadora da graduação de Tecnologia em Gestão de RH e docente da pós-graduação em Administração Pública da Faculdade Unyleya.

Para ela, a data de hoje celebra as muitas conquistas femininas ao longo dos últimos séculos e também serve como um alerta sobre os vários problemas de gênero que persistem em todo o mundo.

Andréia afirma que concursos públicos foram e continuam sendo um grande desafio! Tanto estudou que até mesmo começou a dar aulas em 2007 e a compor o quadro de profissionais com 90% de professores homens.

“Celebrar o dia da mulher, ainda cabe questionar: quais os desafios que devem ser superados hoje? O que esperamos comemorar daqui a algumas décadas? Avançarmos no debate e nas ações voltadas para superar problemas como as desigualdades salariais, a pouca representatividade política e a violência? Um dos principais obstáculos a ser superado é a desigualdade no mercado de trabalho.”

Andréia Ribas, em sala de aula, aborda temas como estes em um formato de reflexão crítica com as questões de concurso público que abordam as políticas e práticas de Recursos Humanos. Afinal, a área de Gestão de Pessoas apresenta como um dos desafios sensibilizar os gestores dos órgãos públicos e das empresas privadas a desenvolver uma cultura de respeito à diversidade e promoção de políticas voltadas à equidade de gênero e raça.

Ao longo de 15 anos como docente são tantos relatos, desafios e conquistas, que emocionam:

Um deles: “Professora, eu estava há mais de 20 anos sem estudar. Conclui o ensino médio e quando iniciei a faculdade, engravidei, casei, tive dois filhos, dona de casa e de tudo dependia do meu marido.

As crianças cresceram e eu sentia vontade de voltar a estudar e trabalhar. Eu estava fora do mercado, enferrujada e estudar para concurso público era uma possibilidade.

Ao compartilhar o sonho de ser servidora pública com o meu marido, foi frustrante e frase curta e sonora foi: Esquece, é perder tempo e dinheiro, você não conseguirá

O coração dilacerou e o bril tomou os meus sentimentos e eu disse vou estudar e você vai pagar o meu cursinho”

E assim foi um dos maiores desafios que ela superou, depois de vinte anos sem estudar. Dedicada, resiliente, não desistiu e a cada prova frustrada, ouvia do marido: eu não disse?

Hoje é Técnico Administrativo do TSE. Conta ainda que no dia da posse, fitou os olhos do marido e sem nenhuma palavra: eu não disse?

E por ter ciência destas e de outras histórias, que para Andréia, a educação é um instrumento de empoderamento feminino. Ela promove reflexão crítica e consciência sobre os direitos. O acesso ao conhecimento amplia as possibilidades de autonomia financeira e emocional das mulheres.

Aline Rizzi tem 43 anos, 25 anos de casada, uma filha maravilhosa de 22 anos e mais de 20 anos de carreira como professora. Isso quer dizer que, na vida dela, aconteceu tudo junto e misturado: estudo, casamento, maternidade, primeiras experiências profissionais, um turbilhão!

Como professora, dedica-se a incentivar suas alunas a estudar e acreditar em si mesmas, mantendo a garra, a determinação e a coragem!

Por isso, Aline gostaria de compartilhar um pouco de sua história e, quem sabe, inspirar vocês. Quando começou a lecionar, ainda estava no 3° semestre da faculdade e sua filha tinha apenas 1 aninho. Foi um enorme desafio conciliar trabalho, estudos e maternidade. E Aline garante, sua filha foi seu principal combustível e sua maior motivação.

Foram muitas noites viradas para aprender essa matéria mais legal de todas, muitos obstáculos e batalhas travadas. Mas nunca desistiu, e hoje, Aline se considera extremamente realizada profissionalmente. E o mais importante: está sempre buscando aprender mais e evoluir como profissional e como mulher.

Aline afirma saber que as mulheres ainda enfrentam muitos desafios hoje em dia, como a desigualdade salarial e a violência de gênero. Mas, sem dúvida, a educação é um poderoso instrumento de empoderamento feminino.

Sua mensagem para todas as mulheres que, com certeza, vão assumir um cargo público é: “nunca desistam dos seus sonhos! Estudem, dediquem-se, busquem conhecimento e sempre acreditem em si mesmas. Vocês são fortes, capazes e merecedoras de tudo o que desejam!”

Aline aproveita ainda a oportunidade para parabenizar amigas professoras que também lutam todos os dias para conciliar trabalho e família, em especial, as queridas Raquel Cesário, Eliane Fontana e Denise França! E ressalta: “Preciso agradecer também ao meu amado, amigo e o maior companheiro de todos, que sempre me motivou, me elogiou e sempre cuidou e cuida de mim e de nossa filhota: meu marido querido! A família é a base de tudo! “

Feliz Dia Internacional da Mulher!

Fabiana Lagar é professora de Conhecimentos Pedagógicos, e caçula de quatro irmãs. Foi professora da Secretaria de Educação do DF (SEEDF), pedagoga do Detran/DF e, atualmente, é consultora da Câmara Legislativa do DF (CLDF). especializações.

Neste 8 de março, seu desejo é de que todas as alunas concurseiras sintam-se abraçadas e saibam que do lado de cá há mulheres que torcem por elas.

Fabiana obteve sua primeira aprovação aos 17 anos, no concurso da extinta Fundação Educacional do DF (Hoje SEEDF). Estudava na Escola Normal de Taguatinga (ENT), colégio majoritariamente feminino, e contava com o incentivo e o apoio das professoras para passar no concurso.

Aos 18, tomou posse e tornou-se professora efetiva. Aos 40, passou no concurso dos sonhos. Concomitantemente ao trabalho docente, cursou duas graduações e especializações. O mestrado veio depois.

Na família materna, foi a primeira a ter curso superior. Assim que concluiu a faculdade de Direito, retomou os estudos para concursos. Foram momentos difíceis, com muitas dificuldades, mas sempre havia mulheres que a ajudavam: da família, do trabalho, do cursinho.

E foi com o apoio dessa rede, que passou em 1º lugar no concurso do Detran/DF e em 1º no da CLDF. Trabalhava durante o dia e estudava à noite. Ingressou também num universo predominantemente masculino: o da docência em preparatórios para concursos.

Desde o início, sentia-se “em casa” com tantas alunas. Afinal de contas, sempre conviveu com muitas mulheres: em casa, na ENT e nas escolas em que trabalhou.

No dia a dia como professora de cursinho, é muito bonito ver a garra e a determinação de mulheres que trabalham, cuidam de filhos, de pais, de suas casas, e que – mesmo diante dos perrengues da vida – estudam duro e não desistem de seus sonhos.

“Elas sempre dizem que sou exemplo porque consegui alcançar aprovações em concursos, conciliando estudos e trabalho. Mas, na verdade, elas é que são minha inspiração para fazer um trabalho cada vez mais qualificado que possa ajudá-las nessa jornada, assim, como fui muito ajudada.”

Fabiana ressalta: “A aprovação de uma concurseira é a aprovação de muitas “Marias” que não se cansam de lutar por uma vida mais confortável, estável, digna. Uma vida melhor não só para si, mas também para os que estão ao seu redor. A aprovação de uma mulher num concurso representa a mudança de vida de uma família inteira.

Andréa Paula, a professora do SUS(apelido carinhoso entre alunos), tem uma trajetória que se iniciou 20 anos atrás quando começou a ministrar aulas em um curso técnico, e, logo foi sondada por preparatórios para concursos, ao se destacar após a criação de uma apostila atualizada.

Para Andréa, um dos maiores desafios enfrentados pelas mulheres está relacionado ao fato de que a sociedade exige que sigam uma padrão de beleza e de comportamento.

Iniciar sua carreira como professora de cursos preparatórios para concursos foi desafiador, pois Andréa abraçou a missão não só de ministrar aulas em cursos técnicos, mas também a missão de preparar alunos para os concursos de seus sonhos. Hoje, Andréa está finalizando seu doutorado em gerontologia e inspira mulheres diariamente nessa busca pelo empoderamento.

O dia 08 de março para ela é uma forma de lembrar a trajetória das mulheres a antecederam e que fazem a diferença, e garante: “o dia das mulheres é TODO DIA”, considerando as lutas e desafios enfrentados por todas, seja na vida pessoal, seja na vida profissional.

Além disso, ela considera ainda que esta data é um dia de reflexão, de conscientização e de evolução, lembrando-se sempre de que a luta é diária, especialmente se levado em consideração o preconceito de gênero.

Como professora, Andréa afirma que estabelece uma relação de MUITO RESPEITO com seus alunos, especialmente alunas mulheres, proporcionando assim um ambiente empático e sensível, de muita troca e inspiração mútua.

Andréa acredita ainda no poder transformador da educação, especialmente nas lutas diárias das mulheres de várias etnias, jeitos e estilos, e, que vivenciam seus obstáculos. Para ela, através da educação é que se podem ser estabelecidos limites de aceitação em relações, e o respeito acerca das diferenças sociais e de raça. De fato, uma educação transformadora e inclusiva.

Ainda, Andréa conta em um breve relato: a história de uma candidata de um processo seletivo(em que Andréa foi gestora), que se emocionou e a agradeceu pela inspiração e motivação na busca pela aprovação na residência. Hoje, a candidata mencionada trabalhará com Andréa e também a inspira, numa relação de troca e transformação.

E por último, a professora deixa um recado: “Seja persistente. Seja única. Seja você. Acredite no seu potencial!”. Andréa sabe que a trajetória muitas vezes é árdua, mas vocês precisam acreditar na sua força, já que todos colhem aquilo que plantam. E é sim possível, diante de todas as circunstâncias.

Ana Maria é professora de Ética no Serviço público. Aos 17 anos de idade abriu uma escola. Hoje a instituição tem 33 anos em pleno funcionamento.

Se tornou professora para concursos públicos em 2003 e de lá pra cá muitas foram as experiências que viveu como empreendedora e como professora.

Ana entrou para a família IMP 14 anos atrás, como fruto da sua experiência e paixão pelo setor educacional. A sala de aula, a dinâmica do concurso e a diversidade de alunos todos os dias é o seu incentivo e estímulo para continuar.

São muitos os desafios, e Ana precisou se especializar(MBA /FGV) considerando que nossos alunos estão cada vez mais competitivos e conscientes da capacidade de entrega de conteúdos relevantes em sala de aula.

Para Ana Maria o dia da mulher é sem dúvida um marco, um divisor de águas. O dia em que todos param para lembrar das lutas, conquistas e desafios. Um dia de olhar pra si e perceber como os novos tempos têm nos chamado para grandes batalhas.

E afirma, os maiores desafios da mulher encontram-se na maternidade e relação profissional, onde as mulheres tem que administrar a difícil tarefa de ser mãe e cuidar da vida profissional. E percebe também o quão tem sido desafiador cuidar da saúde mental em busca de uma vida em equilíbrio.

Dito isto, em todas as turmas, Ana é uma grande entusiasta. Diariamente reforça que as mulheres estão dominando o mundo porque as turmas são mesmo, lotadas de grandes mulheres. Ana incentiva a busca constante do conhecimento bem como aborda temas relevantes e jamais esquece de estimular a fé e a certeza de que estão no lugar certo e fazendo o investimento certo.

É através da educação que a maioria das mulheres vencem, travam batalhas, caem e levantam.

A educação tem a capacidade de desacorrentar pessoas, libertar almas e nos fazer voltar a sonhar com todas as possibilidades de crescimento.

“Um dia ministrei uma aula em exercícios para uns 70 alunos mais ou menos(era sábado a tarde) no IMP ASA SUL. Nesse dia eu me lembro que estava bem cansada e quando olhei naquele quadro de professores éramos apenas 2. E assim fui dar a aula.

Quando terminou , uma aluna saiu lá do fundo da sala e veio a mim ,aguardando os outros alunos que se despediram de mim. De repente ela começou a me agradecer dizendo da minha importância na vida dela e que eu havia mudado a sua vida(literalmente).

Sem entender tamanha gratidão ela disse ter assistido uma palestra comigo em 2005, de inteligência emocional e começou a falar detalhes muito peculiares daquele dia. E eu parei e fiquei ouvindo atentamente, enquanto ela dizia uma frase que eu costumava dizer em minhas palestras: ‘DECISÕES DECIDEM DESTINOS’

E ela continuou : ‘Você mudou minha vida!’ E me disse que ao término da palestra chegou a sua casa e deu fim a um relacionamento abusivo que vivia há 7 anos .

E quer saber? Ela levantou a blusa e me mostrou na costela uma tatuagem que fez com a tal frase(Decisões Decidem Destinos) e disse a mim: ‘Eu te levo comigo!!! Você mudou a minha vida para sempre!!!!’

Eu simplesmente comecei a chorar e nos abraçamos por um tempo sem fim.”

Essa história de gratidão marcou a vida de Ana Maria, e sua carreira, e foi então que descobriu que sua vida em sala de aula é verdadeiramente uma missão a cada dia. Uma missão divina capaz de transformar.

Ana deixa uma mensagem, para que as alunas tenham resiliência. Palavra que para ela é um ingrediente fundamental para tudo em nossas vidas.

Que as alunas possam colher os frutos plantados e regados, que não desistam em meio as dificuldades, e que a cada dia possam ser mais fortes, mais esperançosas, focadas e que cuidem da saúde mental, física e espiritual. Que sejam mulheres a frente de seu tempo e que façam a diferença no serviço público.


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