A gramática é uma disciplina presente em qualquer concurso público. Cada banca examinadora tem uma particularidade na hora de cobrar o conteúdo nas provas. Por isso, para quem está começando a estudar gramática para concursos ou para aqueles que já estudam há tempos, é importante saber como otimizar o aprendizado e montar um cronograma de acordo com o seu nível de conhecimento.
É isso mesmo. A gramática possui muitas regras e em algum momento pode gerar muitas confusões na cabeça do concurseiro. Por isso, nunca pode ser deixada de lado durante a sua preparação, pois sempre haverá algum ponto ou dúvida que pode custar a sua aprovação.
Para ajudar você nessa tarefa, conversamos com o nosso professor Fernando Moura. O especialista deu dicas que são essenciais para você organizar sua metodologia de estudos e alcançar o sucesso na sua próxima prova.
Confere aí o que ele contou pra gente.
Para iniciar os estudos, é importante o candidato focar em morfologia (emprego das classes gramaticais). Essa parte da gramática é fundamental para o entendimento das demais.
Nesse caso, o candidato deve investir bastante em interpretação de textos e técnicas de redação. São aspectos que têm peso significativo em qualquer certame.
Sugiro o seguinte cronograma: ortografia oficial, emprego das classes gramaticais, sintaxe do período simples, sintaxe do período composto, regência, concordância e pontuação. Sugiro, também, interpretar um texto por dia e confeccionar uma redação por semana.
Sem dúvida, a redação. Ela tem caráter eliminatório e classificatório.
Já na prova objetiva, o tópico mais importante é o domínio dos textos.
Não conhecer a linguagem da instituição executora do certame e subestimar o texto e a prova de redação.
Não estude apenas a gramática da frase; aplique-a sempre ao texto.
A leitura influencia especialmente no tocante à aplicação dos fenômenos gramaticais e à obtenção de subsídios para a consistência da prova discursiva.
Estudar sistema ortográfico oficial e morfologia.
Para começar, ler o texto uma vez e explorar todos os mecanismos de coesão, a fim de identificar as ideias principais.
Revisar, se possível, as respostas de cada questão. Destinar não mais que uma hora para a prova discursiva (rascunho e passagem do texto para a folha definitiva).
Elaborar mapas mentais com os principais aspectos de cada tópico da gramática e atentar para as variações ou exceções históricas da língua portuguesa.
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