Como usar a resolução de exercícios para avaliar sua preparação - IMP Concursos

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6 de março de 2015

Como usar a resolução de exercícios para avaliar sua preparação

A preparação para concurso só é realmente efetiva com a resolução de exercícios. Essa é a recomendação da maioria dos professores e outros especialistas. Mas qual é a melhor forma de aumentar o rendimento dos estudos por meio dos exercícios? Será que quanto mais questões resolvidas melhor? Nem sempre. É o que garante o professor Alexandre Garcia, autor do livro “10 Passos para Aprovação em Concursos” (Ed. LeYa Alumnus).

O professor explica que o processo de avaliação do conhecimento por meio de exercícios é fundamental, mas deve ser criterioso e adequado. “Muitos pensam que basta resolver milhares de questões de prova e se esquecem de que deve haver uma técnica de avaliação. O exercício não é apenas um método de fixação do conteúdo. Ele serve também para a auto avaliação do concursando”, esclarece. “Quando o índice de acerto do estudante, em uma bateria de exercícios de determinada disciplina, é inferior a 70%, isso significa que as chances de aprovação desse estudante são muito reduzidas. Então, por meio da correção das questões, ele terá chance de diagnosticar quais os pontos que merecem mais atenção e leitura. Os exercícios são de grande valia para desenvolver a capacidade de questionar o seu conhecimento e o seu entendimento, uma forma segura de AUTO DIAGNÓSTICO, que possibilita a melhora substancial  em suas chances do  ser aprovado em concurso”, explica.

Para Alexandre, é comum que os novos concursandos tragam consigo o costume de avaliar o próprio conhecimento por módulos vencidos, ou seja, saíram da universidade ou do ensino médio acostumados a serem avaliados por capítulos. “No ensino médio e superior, os alunos resolvem provas que cobram os conhecimentos adquiridos no último bimestre, de forma modulada.  As provas de concurso são diferentes. Podem ser cobradas questões de qualquer parte do conteúdo programático que costuma ser bem extenso. Por isso, deve haver um planejamento em que o estudante identifica seus pontos fracos por meio da resolução de questões e acentua os estudos nesses pontos,” aconselha. “Outro ponto importante é procurar compreender a forma como a banca examinadora costuma cobrar os conhecimentos”, completa.

Veja abaixo o método de avaliação desenvolvido pelo professor no livro “10 Passos para Aprovação em Concursos”.

Índice de Aprendizagem de Matéria:

A partir da aplicação das atividades descritas anteriormente, você co­meça a ter uma noção ampliada do edital a ser estudado, e do quão capaz é de atingir seu alvo. E para isso, vale lembrar que sem um controle especí­fico, apenas 20% do tempo e do conteúdo serão aproveitados.

Ao utilizar a tabela de índice de aprendizagem, verifica-se claramen­te um aumento considerável no percentual de acertos de determinada disciplina.

O índice de aprendizagem de matéria é um formulário que avalia o quanto se aprendeu e o quanto se precisa estudar para completar um con­teúdo. Enquanto a linha do tempo é um instrumento utilizado para or­ganizar o cronograma de estudo, o índice de aprendizagem da matéria mostra a porcentagem de acertos (e de aprendizagem), e a visualização dos pontos a serem melhorados.

Vejamos como elaborar um modelo de anotação.

1º) Coloque o conteúdo verticalizado no centro da tabela.

2º) Anote a quantidade de questões a serem resolvidas, por item.

3º) Divida 100% pela quantidade de itens a serem estudados, para que se tenha noção do peso de cada um, em termos percentuais.

4º) Efetue o cálculo do Índice de Aprendizagem, conforme especificado abaixo.

 

Para calcular o Índice de Aprendizado da Matéria, deve-se efetuar a seguinte operação:

, onde

PRQP = percentual de realização das questões propostas

PA = porcentagem aprendida.

Vejamos como isso funciona na prática:

Exemplo 1:

Se você fez as 420 questões, então seu PRQP = 100%.

Se você acertou todas as questões, então seu PA = 100%.

Desse modo:

Ou seja, seu Índice de Aprendizado da Matéria é de 100%.

Exemplo 2:

Se você fez 350 questões, então seu 

Se você acertou 300 questões, então seu

Desse modo:

Ou seja, seu Índice de Aprendizado da Matéria é 77,38%, e pode ser melhorado.

Em vez de firmar-se na crença de que está realmente bom por estudar todos os dias, você afere seus resultados com exatidão, buscando melhores resultados dentro de uma lógica racional.

Para que os estudos sejam continuados e aproveitados, o binômio exer­cício/conteúdo tem que ser checado periodicamente. Quanto mais exercí­cios for capaz de resolver, maiores serão suas possibilidades de aprovação.

 Trecho retirado do livro “10 Passos para Aprovação em Concursos” (LeYa Alumnus).  

 

 

 


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