Concurso TRF1: até 11 mil candidatos podem ser aprovados!

Concurso TRF1: até 11 mil candidatos podem ser aprovados!

A seleção pública para Analista e Técnico Judiciário do Tribunal Regional Federal da 1ª Região inicia o período de inscrições hoje, 19 de junho, e segue aberto até 22 de julho.

A boa notícia, entretanto, é para aqueles que se desanimam do concurso por conta do número de vagas imediatas, que estão estipuladas em 17, sendo o restante para formação de cadastro de reserva.

TRF1 pode aprovar mais de 11 mil candidatos

O edital publicado em 14 de junho prevê que até 11.126 candidatos possam ser aprovados pela banca organizadora do certame.

A previsão se origina do quantitativo estipulado de provas discursivas que serão corrigidas daqueles aprovados na primeira etapa de exame de conhecimento, a prova objetiva.

O número corresponde ao somatório de possíveis aprovados para ambas as carreiras ofertadas neste edital.

Para se tomar de parâmetro, o número é tão significativo que apenas para o cargos de técnico judiciário da área administrativa, um dos mais buscados na seleção, estão previstas 5.628 correções de classificados na primeira etapa.

As informações completas, cargo a cargo, podem ser conferidas no edital do certame.

Vale lembrar que o número não representa o número de candidatos que de fato tomarão posse dos cargos, mas daqueles que formarão o cadastro de reserva.

Inscrições iniciam hoje, 19 de junho; saiba como fazer a sua

Interessados poderão acessar a página oficial do concurso no site da Fundação Getúlio Vargas, banca organizadora, a partir das 16 horas.

Para participar é necessário realizar o preenchimento de cadastro com dados pessoais do candidato e indicar para qual cargo se irá concorrer. Terminado o requerimento de inscrição, a Guia de Recolhimento da União (GRU) será gerada.

O pagamento desta taxa de inscrição homologará o cadastro do candidato. Os valores variam conforme o cargo escolhido. Para analista a taxa é de R$ 120,00, enquanto para técnicos o valor é de R$ 90,00.

Pedidos de isenção poderão ser solicitados até o dia 21 de junho, por meio da área do candidato no site da FGV.

Como se preparar para o TRF1?

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Como serão as provas para o concurso do TRF1?

As etapas de seleção para o Tribunal da 1ª Região serão as seguintes:

  • prova objetiva;
  • prova discursiva (somente para analista judiciário);
  • teste de aptidão física (somente agente da Polícia Judicial);
  • avaliação de títulos (somente para analista judiciário).

As etapas ocorrerão em todas as capitais de estados sob jurisdição desta regional, ou seja:

  • Belém - PA; Boa Vista - RR; Brasília - DF; Cuiabá - MT; Goiânia - GO; Macapá - AP; Manaus - AM; Palmas - TO; Porto Velho - RO; Rio Branco - AC; Salvador - BA; São Luís - MA; Teresina - PI.

As provas estão agendadas para o dia 29 de setembro, o que garante tempo hábil para montar um plano de estudos eficiente e que te deixe competitivo para as avaliações.

A prova objetiva para Analista será composta de 80 questões em modelo de múltipla escolha simples, como geralmente é a preferência da FGV enquanto banca. A distribuição será de 40 itens de Conhecimentos Básicos e 40 de Conhecimentos Específicos.

Quais cargos estão abertos e qual a remuneração?

A composição salarial para os servidores de Tribunais Federais ocorre da seguinte maneira: vencimento básico, acrescido de Gratificação por Atividade Jurídica e auxílio-alimentação.

Confira os valores a seguir:

  • Analista Judiciário: R$ 13.994,78 a R$ 16.035,69;
  • Técnico Judiciário: R$ 8.529,65 a R$ 9.773,56.

Além disso, os servidores tem direito a benefícios como assistência pré-escolar, adicional de qualificação, gratificação por atividade de segurança e gratificação por atividade externa, entre outros. Confira alguns valores.

  • auxílio alimentação: R$1.393,10
  • assistência pré-escolar: R$1.178,82
  • auxílio natalidade: R$718,58
  • auxílio saúde: R$579,39.

A seguir você poderá conferir o resumo da distribuição de vagas por carreira e especialidade.

Lembre-se de que o TRF1 abarca provimentos para os estados do Acre, Amapá, Amazonas, Bahia, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Piauí, Rondônia, Roraima e Tocantins.

Técnico Judiciário

  • Área Administrativa: 7 vagas + CR;
  • Área Administrativa – Especialidade: agente da Polícia Judicial: CR;
  • Área Apoio Especializado – Especialidade: contabilidade: CR
  • Área Apoio Especializado – Especialidade: desenvolvimento de sistemas de informação: 2 vagas + CR;
  • Área Apoio Especializado – Especialidade: edificações: CR;
  • Área Apoio Especializado – Especialidade: enfermagem: CR;
  • Área Apoio Especializado – Especialidade: suporte técnico: CR;
  • Área Apoio Especializado – Especialidade: tecnologia da informação: 2 vagas + CR.

Analista Judiciário

  • Área Administrativa: 1 vaga;
  • Área Administrativa – Especialidade: inspetor da polícia judicial: CR;
  • Área Apoio Especializado – Especialidade: análise de dados: CR;
  • Área Apoio Especializado – Especialidade: análise de sistemas de informação: cadastro de reserva;
  • Área Apoio Especializado – Especialidade: arquitetura: 1 vaga;
  • Área Apoio Especializado – Especialidade: contabilidade: 1 vaga;
  • Área Apoio Especializado – Especialidade: enfermagem: CR;
  • Área Apoio Especializado – Especialidade: engenharia civil: CR;
  • Área Apoio Especializado – Especialidade: engenharia de segurança do trabalho: CR;
  • Área Apoio Especializado – Especialidade: engenharia elétrica: CR;
  • Área Apoio Especializado – Especialidade: engenharia mecânica: CR;
  • Área Apoio Especializado – Especialidade: fisioterapia: cadastro de reserva;
  • Área Apoio Especializado – Especialidade: governança e gestão de tecnologia da informação: CR;
  • Área Apoio Especializado – Especialidade: medicina (cardiologia): CR;
  • Área Apoio Especializado – Especialidade: medicina (clínica geral): cadastro de reserva;
  • Área Apoio Especializado – Especialidade: medicina (do trabalho): CR;
  • Área Apoio Especializado – Especialidade: medicina (ortopedia): CR;
  • Área Apoio Especializado – Especialidade: odontologia: cadastro de reserva;
  • Área Apoio Especializado – Especialidade: psicologia: CR;
  • Área Apoio Especializado – Especialidade: segurança da informação: CR;
  • Área Apoio Especializado – Especialidade: serviço social: CR;
  • Área Apoio Especializado – Especialidade: suporte em tecnologia da informação: CR;
  • Área Apoio Especializado – Especialidade: tecnologia da informação: CR;
  • Área Judiciária: 2 vagas + CR;
  • Área Judiciária – Especialidade: oficial de justiça e avaliador federal: 1 vaga + CR.

Não esqueça que após decisão do STF, todos os cargos para áreas judiciárias requerem nível superior de escolaridade.

Cadastro de reserva: por que do procedimento?

Muitos concurseiros ficam desanimados de certos certames porque as vagas imediatas são poucas e o restante fica para para formação de cadastro de reserva.

Mas será que concorrer nesta seleção deixa de valer a pena por conta disso?

Primeiro, devemos levar em conta que a temida sigla CR ou cadastro de reserva, se tornou modus operandi do serviço público desde decisão do STJ de 2009. Ali se determinava que todos os aprovados em um lote de vagas tem direito à nomeação. Antes disso um certame podia oferecer 10 vagas, por exemplo, mas convocar de fato menos que isso.

A administração pública adotou o cadastro de reserva para evitar se comprometer com vagas que não saberia se de fato iria conseguir prover imediatamente.

Exemplos de CR que superaram expectativas

Vejamos alguns casos em que as vagas oferecidas eram muito menores que as nomeações que ocorreram – lembre que os órgãos adotam o CR para não se comprometerem.

Em 2011, o TRT23 abriu concurso com 16 vagas imediatas, mais o cadastro de reserva, mas nomeou surpreendentes 1.002 candidatos.

Em 2012, o caso do TRF2 foi ainda mais simbólico. Abriu concurso só para formação de cadastro de reserva, mas no final 1.032 nomeações aconteceram.

E temos o TSE Unificado de 2006, em que as nomeações foram 266% maiores do que o número de vagas.

Resumão

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