A primeira edição do Concurso Nacional Unificado está enfim concluída. Isso porque a homologação do resultado final do certame foi publicada nesta sexta-feira (7/3) no Diário Oficial da União.
Após a publicação das listas de classificação do concurso, os resultados para os cargos que não possuem curso de formação, dos blocos 1 a 7, além do bloco 8 de nível médio, ficam definidos na publicação. Os cargos de nível médio tiveram lista de homologação separada no DOU.
Com isso, a convocação dos aprovados selecionados poderá começar. Tal procedimento será feito diretamente pelos respectivos órgãos ou entidades e dependerá de aprovação e sanção da Lei Orçamentária Anual (LOA), prevista para este mês.
Os cargos com curso de formação irão começar em breve com convocações para a etapa de matrícula. Participantes devem ficar atentos ao prazo.
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Concurso CNU: matrículas em curso de formação iniciam na próxima semana
Ainda que para diversos candidatos, com a homologação do resultado final, a primeira edição do Concurso Nacional Unificado tenha chegado ao fim; diversos candidatos ainda devem concluir a etapa dos cursos de formação.
Esta etapa, para os cursos que a preveem, é obrigatória e tem caráter classificatório e eliminatório. Isto é, mesmo que já recebam valores de remuneração apenas por participar dos cursos, apenas a conclusão e aprovação na etapa garantirá a nomeação do candidato.
Os cursos de formação serão organizados pela Escola Nacional de Administração Pública (ENAP) e pelo Cebraspe e terão duração variada conforme a carreira em questão.
A matrícula está prevista para ocorrer entre os dias 10 e 18 de março para os cargos que farão o curso organizado pela ENAP e a matrícula deverá ser feita pelo site da escola.
Já para os cargos com curso de formação organizado pelo Cebraspe, as datas serão específicas, caso a caso, confira.
- AFT/MTE: previsto para 11 de março;
- Aneel: previsto para 12 de março;
- ANS: de 13 a 17 de março;
- Antaq: de 13 a 20 de março.
Candidatos convocados devem ficar atentos aos prazos, uma vez que aqueles que não realizarem a matrícula até os dias especificados serão automaticamente eliminados para aquele cargo.
Aqueles convocados para esta etapa receberão um auxílio-financeiro para garantir sua participação. O valor do auxílio será de 50% da remuneração inicial da carreira em questão.
As aulas serão presenciais, com exceção do cargo de auditor-fiscal do trabalho que ocorrerá em modalidade híbrida, isto é, parte online e parte presencial.
Na tabela a seguir você confere as informações específicas de duração para cada cargo.
Concurso CNU: expectativas para nova edição devem aumentar com publicação do resultado final
Além de ser um momento de bastante ansiedade para aqueles que aguardam o tão sonhado cargo público, a homologação do resultado final da primeira edição do CNU também irá abrir espaço para a decisão do governo federal a respeito da próxima edição.
Até o momento, os diversos pronunciamentos feitos pelo MGI e outros representantes apontavam a necessidade de finalização da primeira edição para que se pudesse falar num CNU 2.0.
Ainda assim, diversas informações já foram antecipadas pelos representantes do governo federal. A ministra da Gestão, Esther Dweck, por exemplo, chegou a afirmar que o governo já está pronto para uma nova edição e que estima publicar novo edital em março, com provas para agosto.
Concurso CNU: entenda o modelo que pode se tornar padrão de ingresso de servidores federais
O Concurso Nacional Unificado (CNU) é a aposta da atual gestão do governo federal para reformular a contratação de servidores para órgãos e autarquias a nível federal.
A proposta foi formulada pelo Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos para unificar os processos seletivos sob um modelo inovador inspirado na experiência muito elogiada da implementação do ENEM para unificação de vestibulares federais.
Não a toa o CNU recebeu o apelido de "Enem dos Concursos" atraindo mais de 2 milhões de inscrições e mobilizando quase 1 milhão para sua etapa de provas.
Na edição de 2024, o Concurso Unificado ofereceu 6.640 vagas para 21 órgãos e autarquias federais, para cargos de nível médio e superior.
O objetivo de ampliar a abrangência de locais de prova pretendido pelo governo federal foi atingido, permitindo que candidatos evitassem viagens longas para fazer o exame, que ocorreu em mais de 200 cidades.
Segundo o MGI e o governo federal, o modelo foi pensado no intuito de democratizar o acesso ao serviço público.