Após discussões envolvendo diversas instâncias do governo federal a respeito da crise de proporções inéditas vivida no estado do Rio Grande do Sul, foi confirmada decisão a respeito do adiamento das provas do CNU.
Esther Dweck, ministra da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, realizou coletiva de imprensa nesta sexta-feira, 3 de maio, véspera do certame unificado. O informe é que o MGI decidiu por adiar o concurso.
Ainda não há nova data definida para a realização das provas. O ministério afirmou que assim que a revisão de todas as questões logísticas envolvendo o concurso tiverem sido resolvidas, um novo dia para o CNU será definido.
Seria impossível realizar a prova no RS, diz ministra
A proposta do CNU é a democratização de acesso ao serviço público, realizá-lo mesmo com a situação do RS seria ferir este princípio, afirmou a Esther Dweck.
Por solidariedade à calamidade vivida no sul do país, a decisão foi tomada pelas autoridades.
A alta cúpula do governo estava indecisa a respeito do adiamento por conta de questões técnicas, de orçamentos e riscos de judiciais implicados na decisão.
Em entrevista ontem, o ministro da SECOM, Paulo Pimenta, havia comentado que o adiamento do concurso poderia custar até R$50 milhões aos cofres públicos.
No entanto, cancelar as provas apenas no Rio Grande do Sul seria inviável do ponto de vista jurídico, por necessidade de garantir isonomia entre todos os candidatos.
O Rio Grande do Sul possui 96.592 inscritos no CNU e 10 cidades que sediariam provas neste domingo (5/5), além de 20 mil trabalhadores envolvidos na logística do concurso atuando no estado.
Provas já estavam nos estados
As provas do concurso já estavam distribuídas nos estados e estavam em processo de interiorização para as cidades sedes de prova. A distribuição já estava em 75%.
O MGI está trabalhando com máximo empenho para garantir esta importante questão logística de recentralizar as provas para locais certificados pela ABIN para mantê-las seguras até a nova data de realização do certame.
Parlamentares criticaram manter CNU no 5/5
Ao longo da semana, diversos políticos se pronunciaram a respeito da cogitação do governo em manter o certame mesmo com o estado de calamidade pública que ocorre no Rio Grande do Sul por conta dos fortes temporais.
Parlamentares como Fernanda Melchionna e Matheus Gomes (Psol/RS), Daiane Santos (PCdoB/RS) reafirmaram que seria impossível movimentar um contingente de quase 90 mil pessoas em meio às catástrofes que deixaram até o momento 31 pessoas mortas, 70 desaparecidos e 8 mil desabrigados.
O estado do RS ainda vive questões complexas por conta da crise, como problemas de bloqueio de rodovias, falta de luz e de internet e riscos de desabastecimento.
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