Com a proximidade do encerramento da primeira edição do Concurso Nacional Unificado, que terá seus resultados finais publicados na próxima sexta-feira (28/2), as expectativas para a confirmação do governo federal acerca da nova edição do CNU aumentam.
Ainda o Ministério da Gestão e Inovação (MGI) tenha declarado que o governo só iria bater o martelo acerca de um novo edital com o encerramento da primeira edição, as movimentações para um CNU 2025 já vinham ocorrendo desde o final do ano passado.
Os preparativos vinham no sentido de comunicações entre o MGI e órgãos federais que realizaram pedidos de provimento de vagas acerca da possibilidade de aderirem à edição 2025 do CNU.
Alguns órgãos já confirmaram interesse em participar da futura edição do Concurso Nacional Unificado:
Órgão | Vagas |
Ministério da Fazenda | 30 |
Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) | 28 |
Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) | 20 |
Fundação Biblioteca Nacional | 14 |
Fundação Cultural Palmares | 10 |
Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional (MIDR) | 10 |
Além destas confirmações, a ministra da Gestão, Esther Dweck, anunciou no início de fevereiro que duas carreiras do serviço federal que haviam sido criadas recentemente integrariam o provimento de vagas no edital do CNU: analista técnico de Justiça e Defesa e analista técnico de desenvolvimento socioeconômico.
Na mesma entrevista, realizada pelo programa Bom Dia, Ministra, do CanalGov, Dweck mencionou que a média salarial dos cargos para a nova edição ficaria entre R$9 mil e R$22 mil.
Até a conclusão do próximo edital, que o MGI havia prometido para o mês de março, novos órgãos poderão fazer a adesão ao CNU 2025. Um exemplo é o Ministério da Saúde, que tem autorização para o provimento de 319 vagas imediatas. Outro é o caso da Previdência Social, que pode receber autorização para até 1.000 vagas para carreiras de nível técnico e superior.
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Concurso CNU: entenda o modelo que pode se tornar padrão de ingresso de servidores federais
O Concurso Nacional Unificado (CNU) é a aposta da atual gestão do governo federal para reformular a contratação de servidores para órgãos e autarquias a nível federal.
A proposta foi formulada pelo Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos para unificar os processos seletivos sob um modelo inovador inspirado na experiência muito elogiada da implementação do ENEM para unificação de vestibulares federais.
Não a toa o CNU recebeu o apelido de "Enem dos Concursos" atraindo mais de 2 milhões de inscrições e mobilizando quase 1 milhão para sua etapa de provas.
Na edição de 2024, o Concurso Unificado ofereceu 6.640 vagas para 21 órgãos e autarquias federais, para cargos de nível médio e superior.
O objetivo de ampliar a abrangência de locais de prova pretendido pelo governo federal foi atingido, permitindo que candidatos evitassem viagens longas para fazer o exame, que ocorreu em mais de 200 cidades.
Segundo o MGI e o governo federal, o modelo foi pensado no intuito de democratizar o acesso ao serviço público.