Será aplicada no próximo domingo (16/2) a prova do concurso que vai preencher 566 vagas na área administrativa da Polícia Federal. Estão inscritos 324.497 candidatos para concorrer a cargos de nível médio e superior. A maior parte das vagas (274) é para lotação no Distrito Federal, com 66.446 inscritos. As provas estão marcadas para às 8h (cargos de nível superior) e para às 15h (nível médio).
Para ser aprovado, o candidato precisa obter pelo menos 10 pontos na prova de Conhecimentos Básicos, 21 em Conhecimentos Específicos e 36 no conjunto das provas objetivas. Já para a prova discursiva, o candidato deverá obter pelo menos 6,5 pontos de 13. Segundo o professor de Administração Financeira e Orçamentária (AFO) do IMP Concursos, Anderson Ferreira o conteúdo mais extenso a ser cobrado será o de AFO. “Esperam-se entre 12 e 15 itens dessa disciplina, talvez até mais”, especula.
O resultado final das provas objetivas para todos os cargos e o resultado provisório das provas discursivas serão divulgados na data provável de 2/4. O prazo para interposição de recursos é das 9h do dia 20/2 às 18h do dia seguinte. As nomeações dos aprovados devem acontecer em junho. A expectativa é que sejam chamados todos os 566 aprovados.
O professor Anderson Ferreira avalia que o cargo pode servir como uma posição intermediária para quem ainda pretende prestar outros concursos. “Pode-se dizer que é um cargo que proporciona amadurecimento para os novos servidores que ainda pretendem prestar concursos para outros cargos”, explica. “Historicamente é um cargo de alta rotatividade e, portanto, todos os candidatos aprovados, inclusive os que estiverem no Cadastro de Reserva devem ser chamados”, completa.
Temas prováveis
De acordo com o professor de Atualidades do IMP Concursos, Reginaldo Veras, os candidatos devem estar atentos para alguns temas que têm grande possibilidade de serem cobrados em prova. “A crise no sistema prisional do Maranhão, por exemplo: É importante saber que entre as razões que desencadearam a crise, destacam-se a super lotação dos presídios, a falta de agentes penitenciários e o fato de facções rivais de criminosos dividindo as mesmas celas. Mas fique atento. Esses fatores podem ser observados em qualquer estado do Brasil e não só no Maranhão”, alerta.
O professor aponta também, como provável assunto a ser cobrado, o Fórum Econômico Mundial em Davos. “A presidente Dilma Rousseff tentou convencer os investidores internacionais de que o Brasil apresenta condições econômicas favoráveis. Segundo o jornal britânico ‘Financial Times’, ela não foi bem sucedida nessa empreitada”, comenta.
Outro assunto que pode ser cobrado trata dos “rolezinhos” nos shoppings. “Alguns veículos de imprensa trataram o assunto como um fenômeno de cunho criminoso, mas a tendência é que o Cespe-UnB aborde o fato como um fenômeno sócio-cultural, pois tanto a presidente Dilma Rousseff como o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, se referem aos rolezinhos como fenômeno sócio-cultural.
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