Edital com 84 oportunidades na AGU será lançado dia 14/7. O que estudar para conquistar sua vaga?
Aumentaram as expectativas pela publicação do edital de abertura do concurso da Advocacia Geral da União – AGU, prevista para o dia 14/7. O anúncio de que haverá 84 vagas, quase quatro vezes mais do que as 22 previstas inicialmente, motivou ainda mais os concursandos que se preparam para a carreira de advogado da União. O salário do cargo será de R$ 17,3 mil.
Com a publicação do edital no dia 14/7, os candidatos devem acelerar os estudos para enfrentar a prova do Cespe- UnB, banca organizadora escolhida para organizar o concurso. A seleção que será dividida em etapas. Na primeira fase compreende uma prova objetiva e três discursivas, aplicadas em todas as capitais. Os classificados na primeira fase serão submetidos a uma prova oral a ser realizada em Brasília. A última etapa consiste em avaliação de títulos e sindicância de vida pregressa.
De acordo com o professor Tiago Pugsley, coordenador de Carreiras Jurídicas do IMP Concursos, como a seleção é de nível nacional, exige uma preparação mais consistente por parte dos candidatos. Pedimos a ele cinco dicas sobre o que o concursando deve estar atento para se sair bem na prova. Confira:
- O candidato deve se manter atualizado. Uma boa dica é se concentrar nos informativos e jurisprudência dos tribunais superiores dos últimos dois anos. Deve-se acompanhar diariamente o STJ e o STF e seus principais julgados relacionados à matéria.
- A prova é separada em três grupos de matérias. Por isso, não adianta o candidato ser muito bom numa matéria e pontuar o mínimo num grupo que ele é mais fraco. É fundamental a dedicação em todas as disciplinas a fim de não “zerar” ou de não atingir a pontuação mínima de cada grupo.
- É importante também refazer provas anteriores para o cargo, sempre focando no entendimento da banca, que neste caso, será o Cespe-UnB. Conhecer a banca é determinante para o bom desempenho na prova.
- Sugiro também que o candidato selecione algumas doutrinas, que chamamos de “doutrina cabeça”, ou seja, aquelas que ele tem de ter. Uma de cada matéria para que ele consiga acompanhar, na reta final, o entendimento da doutrina com relação à matéria.
- Este concurso reúne algumas matérias que não são de contato frequente de muitos concursandos: direito financeiro, direito econômico e direito previdenciário. O bom desempenho nessas disciplinas pode ser um diferencial na prova. Como cada uma delas está em um bloco diferente, o aluno que não se sair bem numa delas, pode ser eliminado pela pontuação mínima.
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O professor ressalta que o principal nessa prova é o candidato estar atento a todas as disciplinas de cada grupo. “É preciso conseguir atingir, ao menos, a pontuação mínima de cada grupo – que é de 50% – para não zerar um grupo e ser eliminado mesmo com uma nota elevada.
